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PHYSALIS

10/11/2012 15:19

Physalis L. é um gênero botânico, nome comum físalis ou camapu, pertencente à família Solanaceae. A Physalis angulata, é uma planta herbácea de hábitos perenes e reproduzida por sementes. O gênero Physalis destaca-se, na família Solanaceae, por apresentar cálice frutífero acrescente, vesiculoso e intumescido, envolvendo completamente o fruto. Pode chegar aos dois metros de altura.

A Colômbia é o principal produtor mundial e abastece todo o mercado europeu, principalmente a Alemanha e Países Baixos. Ocorre em quase todo o Brasil, mas sua produção aqui ainda é incipiente.

A Physalis é nativa das regiões temperadas, quentes e subtropicais de todo o mundo. O género é caracterizado por um fruto alaranjado e pequeno, semelhante em tamanho, forma e estrutura a um tomate, mas envolto parcial ou completamente por uma casca grande que deriva do verticilo.

Índice

Nome comumPhysalis angulata

A Physalis tem muitos nomes comuns, sendo os mais conhecidos como Frutinha do Barkemeyer,físalis, fisalis, fisales, camapu, camaru, bucho-de-rã, joá-de-capote, juá-de-capote, juá-roca, juá-poca, mata-fome, canapum, camapum, bate-testa, saco-de-bode, alquenquenje, erva-noiva, cerejas-de-judeu, balão, tomate-lagartixa, tomate-barrela, tomate-capucho e capucho.[1]

Em Portugal é conhecido por alquequenje e nos Açores por capucha.[2] Na Colômbia é conhecida como uchuva, no Equador como uvilla e no Japão como hosuki.

Produção

Cada planta produz entre 2 a 4 kg de frutos. Por cada hectare pode-se plantar cerca de 6000 plantas. As plantas crescem bem na maior parte dos solos e também em vaso. Produz frutos após 3 ou 4 meses do plantio, considerada planta medicinal valiosa, uma muda cultivada no jardim pode produzir 2 kg durante o ciclo de 6 meses. A muda é de rápida produção.

Atividades medicinais de Physalis angulata

Sinonímia

Utilização Parte da planta e/ou constituinte ativo Referência
Calmante e depurativo Seiva Pio Corrêa, 1962
Comestível, desobstruente, resolvente e diurético Fruto / Cozimento e infusão de toda a planta Pio Corrêa, 1962
Anti-oxidante Fruto / Carotenóide Raghava e Nisha-Raghava, 1990
Diminuição da pressão arterial Fruto / Acetilcolina Melo & Afiatpour, 1985
Anti-bacteriana Extrato de raiz, caule e folha Sanchez et al, 1997
Atividade imunosupressora Vitaesteróides Sakhibov e al, 1990
Anti-tumoral Fisalina F Chiang et al, 1992
Hemorróida (karioka hemorróida) Fisalina F Chiang al et, 1987
Tira pintas da testa Ritalina Discovery, 2012
 

Espécies

 

Espécies

  • Physalis alkekengi L.
  • Physalis angulata L.
  • Physalis angustifolia Nutt.
  • Physalis arenicola Kearney
  • Physalis carpenteri Riddell ex Rydb.
  • Physalis caudella Standl.
  • Physalis cinerascens (Dunal) A.S. Hitchc.
  • Physalis cordata Mill.
  • Physalis crassifolia Benth.
  • Physalis foetens Poir.
  • Physalis grisea (Waterfall) M. Martinez
  • Physalis hederifolia Gray
  • Physalis heterophylla Nees
  • Physalis hispida (Waterfall) Cronq
  • Physalis latiphysa Waterfall
  • Physalis longifolia Nutt.
  • Physalis minima L.
  • Physalis missouriensis Mackenzie & Bush
  • Physalis mollis Nutt.
  • Physalis peruviana L.
  • Physalis philadelphica Lam.
  • Physalis pruinosa
  • Physalis pubescens L.
  • Physalis pumila Nutt.
  • Physalis subulata Rydb.
  • Physalis turbinata Medik.
  • Physalis virginiana Mill.
  • Physalis viscosa L.
  • Physalis walteri Nutt.

Classificação do gênero

Sistema Classificação Referência
Linné Classe Pentandria, ordem Monogynia Species plantarum (1753)

Physalis: bela, saborosa e medicinal


Physalis

 

A physalis é uma fruta bem interessante: considerada exótica, é encontrada no mercado a preços elevados, mas, apesar disso, no Norte e Nordeste do nosso país ela é comum nos quintais e chamada por nomes bem brasileiros: camapum, joá-de-capote, saco-de-bode, bucho-de-rã, bate-testa e mata-fome.

 

Essa variedade nativa é a Physalis angulata, da família das Solanáceas, a mesma do tomate, da batata, do pimentão e das pimentas. Originária da Amazônica e dos Andes, a physalis possui variedades cultivadas na América, Europa e Ásia.

 

Na Colômbia, é conhecida como uchuva e no Japão, como hosuki. É uma planta arbustiva, que pode chegar aos dois metros de altura. As frutas são delicadas, pequenas e redondas, com coloração que vai do amarelo ao alaranjado, envolvidas por uma folha fina e seca, em forma de balão. Com sabor doce, levemente ácido, a physalis é consumida ao natural e usada na preparação de doces, geléias, sorvetes, bombons e em molhos de saladas e carnes. É rica em vitaminas A, C, fósforo e ferro, além de alcalóides e flavonóides.

 

Seu lado medicinal não deixa a desejar: é conhecida por purificar o sangue, fortalecer o sistema imunológico, aliviar dores de garganta e ajudar a diminuir as taxas de colesterol. A população nativa da Amazônia utiliza os frutos, folhas e raízes no combate à diabetes, reumatismo, doenças da pele, bexiga, rins e fígado.

 

A planta tem sido estudada também por fornecer um poderoso instrumento para controlar o sistema de defesa do organismo, diminuindo a rejeição em transplantes e atacando alergias. Pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) da Bahia identificaram substâncias com esse potencial na Physalis angulata e já solicitaram patente sobre o uso delas. Testadas por enquanto em camundongos, espera-se que as fisalinas (chamadas de B, F e G) tenham um efeito tão bom quanto o das substâncias usadas hoje para controlar o sistema imune, mas com menos efeitos colaterais, quando forem usadas em pacientes humanos.

 

"Em geral, ela é usada na forma de chá ou infusão", diz Milena Soares, pesquisadora da Fiocruz. A erva cresce na América Latina e na África, e as moléculas que produz, as fisalinas, atraíram a atenção dos cientistas porque pertencem ao grupo dos corticosteróides, usados hoje para controlar o sistema imune. "Essas substâncias já tinham sido descritas, mas nós fomos os primeiros a estudar suas propriedades", conta Soares. O trabalho foi publicado na revista científica "European Journal of Pharmacology" (www.sciencedirect.com/science/). Se for comprovado que as substâncias causam menos efeitos colaterais, a pesquisadora diz que os pacientes com o sistema imune hiperativo seriam poupados de inchaços ou da diminuição da produção de células do sangue na medula óssea, causada pelos medicamentos utilizados hoje.

Cultivo

 

A physalis é uma planta rústica, que exige poucos cuidados, e que até agora não apresentou uma doença significativa que possa ser grande ameaça ao cultivo. Desenvolve-se bem em regiões quentes, de clima tropical e subtropical, mas tolera bem o frio.

 

Antes de plantar, é aconselhável realizar análise de solo, que deve ser preparado com as mesmas recomendações para o cultivo do tomate. Os melhores solos são os areno-argilosos e pouco ácidos. A semeadura é feita em bandejas de isopor com 128 células, copos plásticos ou saquinhos de polietileno, com substrato para hortaliças, usando-se uma semente por célula, copo ou saquinho. A germinação se dá em cerca de 20 dias.

 

 

 

 

Quando as plantinhas estiverem com mais ou menos 20 centímetros de altura podem ser transferidas para o local definitivo. Plantam-se grupos de quatro mudas, distantes 30 centímetros uma da outra, em forma de quadrado (uma planta em cada canto). No centro, coloca-se uma vara de bambu ou madeira com cerca de dois metros de altura, para que as plantas sejam amarradas até o final da produção. O espaçamento entre as linhas é de dois metros. A colheita começa quatro meses depois do plantio e estende-se por seis ou oito meses. Cada planta produz até três quilos de frutas.

Curiosidades sobre a Physalis

 

* No Brasil, a variedade nativa é a Physalis angulata
* No Japão, existe variedade de cor vermelha chamada hosuki. Lá, anualmente, acontece a Festa do Hosuki
* As variedades capsicifolia, esquirolii, lanceifolia, linkiana e ramosissima encontram-se espalhadas pela América, Europa e Ásia
* Apesar de ser bastante rústica e exigir poucos cuidados, é imprescindível o controle de insetos a partir da floração
* Utilizando-se o tutoramento, como nos plantios de tomate ou pimentão, é possível obter uma produção maior em menos tempo
* A physalis também é utilizada como tira-gosto em degustações de vinho
* Na Austrália, a physalis rende uma conserva fina exportada para vários países
* Em Paris é servida em restaurantes elegantes, coberta com chocolate
* Estudos científicos recentes estão revelando que a planta apresenta forte atividade como estimulante imunológico e efeito antiviral contra os vírus da gripe e herpes. Contém alto teor de vitaminas A, C, fósforo e ferro, além de flavonóides, alcalóides, fitoesteróides, alguns recém descobertos pela ciência
* A physalis é rica em carotenóides. Os carotenóides estão na lista dos compostos bioativos considerados funcionais, ou seja, aqueles capazes de prevenir doenças. São corantes naturais capazes de afastar males como cegueira noturna, catarata e até câncer
* A fruta também pode ser encontrada no comércio em forma liofilizada em cápsulas

Ficha da Planta

 

Plantio: qualquer época do ano
Solo: areno-argiloso, rico em matéria orgânica e com pH entre 5,5 e 6
Clima: tropical e subtropical, mas tolera bem o frio
Colheita: a partir de 120 dias depois do plantio das sementes; pode estender-se por um período de por seis ou oito meses. Cada planta produz até três quilos de frutas.

 

Receita deliciosa com Physalis

Quem quiser experimentar esta delícia de fruta, pode preparar a receita criada pelo site www.physalis.com.br - Aí vai:

 

Kudamono (Sashimi de physalis)
Ingredientes: 4 bananas nanicas, 2 maçãs, 8 physalis, 2 carambolas, 8 cerejas, 2 laranjas, açúcar de confeiteiro o quanto baste, 300 ml de creme de leite fresco, 300 ml de leite integral, 80 g de açúcar, 1 fava de baunilha, 2 colheres de sopa de maisena (rasa), 4 gemas.


Modo de fazer: Misture o creme de leite e o leite e acrescente a fava de baunilha aberta e raspada. Leve ao fogo e retire antes de levantar fervura, reserve. Bata as gemas com o açúcar e a maisena e dilua o composto com o creme de leite e o leite reservado. Leve ao fogo brando e mexa ate alcançar a textura desejada, reserve. Distribua o creme de baunilha no centro de cada prato e decore com as frutas devidamente trabalhadas, salpique com o açúcar de confeiteiro.

 

Fontes de Pesquisa: Revista Globo Rural, Revista Isto É, Universidade de Los Andes e Depto. Ministério de Agricultura y Desarrollo de Colômbia, Plantas Medicinales, www.anbio.org.br e www.physalis.com.br

 

 

PITAYAS

10/11/2012 15:07

Pitaia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Pitaia vermelha (Hylocereus)
Pitaia amarela (Selenicereus megalanthus)
Um exemplar de cacto produtor de pitaia (Hylocereus)

Pitaia (pitaya em PE), ou, ainda, saborosa, é o nome dado ao fruto de várias espécies de cactos epífitos, sobretudo do género Hylocereus mas também Selenicereus, nativas do México e América do Sul e também cultivadas no Vietnã, Malásia, Israel e China . O termo pitaia significa fruta escamosa, também sendo chamada de fruta-dragão em algumas línguas, como o inglês. Como a planta só floresce pela noite (com grandes flores brancas) são também chamadas de Flor-da-Lua ou Dama da Noite.

Índice

Clima e solo

Pode ser cultivada de 0 até 1.800 metros acima do nível do mar, desde que as temperaturas sejam em média de 18 a 26°C, com chuvas de 1.200 a 1.500 mm/ano, mas se adapta também a climas mais secos.

Fruta

Existem três variedades, todas com a pele folhosa:

A fruta pode pesar entre 150-600 gramas e seu interior, que é ingerido cru, é doce e tem baixo nível de calorias. Da fruta se faz suco ou vinho; as flores podem ser ingeridas ou usadas para fazer chá. As sementes se assemelham às do gergelim e se encontram dispersas no fruto cárneo.

Crê-se que a variedade de interior vermelho é rica em antioxidantes.

Utilização

Composição Nutricional [2]

Pitaia Vermelha Polpa Branca  
Acido ascórbico 25.0mg
Cálcio 6.0mg
Calorias 36.0
Carboidratos 9.2g
Proteínas 0.5g
Fibra 0.3g
Fósforo 19.0mg
Gorduras 0.1g
Ferro 0.4mg
Niacina 0.2mg

Referências

É uma fruta pertencente à família das cactáceas e é conhecida mundialmente como "Dragon Fruit", Fruta-do-Dragão.

Pitaia, Pitaya

É fruta de aparência muito bonita e diferente, além de produzir flores noturnas de rara beleza com grande potencial ornamental. De acordo com a espécie seus frutos podem ser de cor amarelo-vivo ou vermelho externamente, de polpa branca translúcida com minúsculas sementes como o Kiwi e de sabor suave e muito agradável. Em algumas espécies a polpa é de coloração vermelha com tonalidade mais forte que a casca e são atualmente as mais procuradas para plantios comerciais.

Durante muito tempo seu consumo foi restrito às mesas norte-americanas, européias e australianas, chegando ao Brasil na década de 90 através de importações da Colômbia, o que despertou o interesse dos fruticultores brasileiros.

Espécies

PITAYA VERMELHA DE POLPA BRANCA

Pitaia Vermelha de Polpa Branca

( Hylocereus undatus, (Haw.) Britton & Rose
De origem incerta, provávelmente Caribe e Indias Ocidentais.

PITAYA VERMELHA DE POLPA VERMELHA

Pitaia Vermelha de Polpa Vermelha

( Hylocereus costaricensis, F.A.C. Weber) Britton & Rose
Originária da Nicarágua, Costa Rica e Panamá

PITAYA AMARELA

Pitaia Amarela

( Selenicereus megalanthus, K.Schum. ex Vaupel ) Moran
Originária da Bolivia, Colômbia, Equador e Peru.

PITAYA PEQUENA OU SABOROSA

( Selenicereus setaceus, Salm-Dyck ) Werdermann
Originária da Argentina, Bolivia, Brasil e Paraguai

Dicas de cultivo

Origem

As espécies são nativas do continente americano sendo que as espécies mais comerciais se concentram na América Central e México. Temos uma espécie de excelente qualidade aqui na América do Sul porém de frutos menores, a Selenicereus setaceus, conhecida também como Saborosa ou Pitainha.

Clima

Pode ser cultivada em diversas altitudes, desde o nível do mar até acima de 1000 metros, preferindo temperatura média entre 18 a 26 graus centígrados. Chuvas de 1200 a 1500 mm ao ano são ideais para o desenvolvimento da cultura, porém também se desenvolve em climas mais secos.

Solos

Os solos que oferecem melhores condições para o desenvolvimento do cultivo são os de pH entre 5.5 e 6.5 e não compactados . Devem ser ricos em matéria orgânica, bem drenados e de tex tura bem solta.

Espaçamento

O tutoramento com mourões é fundamental. Pode ser feito com mourões de madeira tratada, postes de concreto e até caules de frutíferas ( ex. tangerineiras, laranjeiras, etc.) que após podados podem ser usados para tutoramento. Um espaçamento sugerido usando os tutores seria 3 metros entre as plantas e 4 metros entre as ruas, podendo ser plantada 1 ou 2 mudas por tutor. Lembramos também que em plantios domésticos a Pitaya pode ser plantada em caules de árvores preferencialmente de porte baixo para não dificultar a colheita. Alguns produtores fixam quadros de madeira no ápice dos mourões para um melhor tutoramento o que onera um pouco mais o trabalho porém com resultados melhores.

Plantio

Plantar em covas de 40cm de diâmetro por 40cm de Profundidade juntando uns 10 litros de esterco de curral (ou 2 kg de húmus de minhoca) mais 300g de farinha de ossos (ou super-fosfato simples). Misturar bem os adubos à terra da cova antes do plantio. O sombreamento das mudas novas é aconselhável quando as plantas estiverem estocadas em viveiros sombreados. Este sombreamento pode ser feito de maneira simples com folhas de palmeiras fincadas verticalmente ao lado da muda .

Produção

Em literaturas internacionais são citadas produções de 14 toneladas por hectare para a Pitaya Amarela (Selenicereus megalanthus ) e para a Pitaya Vermelha de Polpa Branca ( Hylocereus undatus ) 30 toneladas por ha, isto anualmente. No Vietnam os plantadores conseguem até 40 ton por ha, provávelmente isto se deve ao sistema de condução da planta , pois podas aumentam a brotação de galhos na planta e consequentemente haverá mais flores e frutos. A irrigação nos períodos mais sêcos, desde que sem encharcamentos, também acelera o desenvolvi mento da planta. Vale lembrar que plantas que estiverem em situação de estresse hídrico prolongado não devem ser irrigadas abundantemente pois correm o risco de apodrecimento.

Observação

Evitar pulverizações com defensivos químicos pois os mesmos podem interferir no sabor dos frutos. Para fungos usar preferencialmente calda bordaleza.

Fonte: www.fazendacitra.com.br

Pitaia

Pitaia

Pitaia

Capsicum annum
Partes usadas: Frutos
Família: Solanáceas
Características: Hortaliça de folhas pontudas, ovais e retorcidas. Seu fruto pode ser comprido ou fusiforme, podendo também variar sua coloração. As variedades mais conhecidas são o verde, o amarelo e o vermelho. Porém existem outras variedades bastante exóticas, como o branco, roxo, azulado, preto e laranja..
Dicas de Cultivo: Adapta-se a solos areno--argilosos, rico em matéria orgânica, bem drenados e fracamente ácidos.. O plantio deve ser feito em sementeira e transplantadas após 45 dias.
Outros Nomes: Pimento.
Princípio ativo: Glicídios, protítios e resinas, dentre outros.
Propriedades: Vitaminizante, digestiva, antiespasmódica.
Indicações: Muito usado nos casos de flatulência, dispepsia, nos quadros de astenia e indisposição. É bom para a pele, unhas e cabelos.
Toxicologia: Em altas doses provoca elevação da pressão arterial e taquicardia.

Fonte: www.cantoverde.org

yacon

10/11/2012 15:02

Batata yacon controla diabetes, colesterol e aumenta a saciedade

Conheça outros benefícios para a saúde desse carboidrato de baixa calor

Provavelmente você já deve ter se deparado com ela na feira ou no mercado. Originária dos Andes, a batata yacon tem uma consistência macia e um gosto adocicado, parecido com uma pera, apesar se sua aparência lembrar a da batata doce. "O consumo recomendado é até de duas a três batatas por dia, considerando a quantidade recomendada de carboidratos de uma alimentação balanceada", diz o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia, de São Paulo. A yacon é famosa nos países do oriente, mas já ganhou o cardápio do brasileiro, principalmente dos portadores de diabetes. Entre os benefícios desse alimento está o controle da doença. E não é só isso que ela faz de bom para o organismo. Veja outras vantagens em incluir este tubérculo na sua alimentação: 

de 7

batata yacon - Foto Getty Images

Ajuda no controle do diabetes

Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Franca (UNIFRAN), em São Paulo, afirma que o consumo diário da batata yacon pode ajudar no controle da glicemia em portadores de diabetes tipo 2. Segundo os pesquisadores, o tubérculo é rico em um carboidrato chamado frutooligossacárico, que age de forma semelhante as fibras em nosso organismo. Um carboidrato simples - também conhecido como amido - é absorvido rapidamente pelo organismo, elevando as taxas de glicose no sangue em uma velocidade maior e gerando picos de insulina. Já no caso do carboidrato presente na batata yacon o que acontece é o contrário. "Nosso corpo não consegue quebrar as moléculas desse carboidrato com tanta facilidade, por isso sua absorção é mais lenta", diz o nutrólogo Roberto Navarro. E por que esse mecanismo faz diferença no controle do diabetes? "Os carboidratos da batata yacon, por serem de lenta absorção, liberam o açúcar no sangue em baixas quantidades, equilibrando as taxas de glicose do organismo e, consequentemente ajudando a controlar a doença, como fazem as fibras", completa o especialista. 

 

yacon

10/11/2012 14:35
Revista eletrônica do Departamento de Química - UFSC
 
A química... ...a ciência... ...pela internet. QMCWEB: A página da Química
FLORIANÓPOLIS | Química - UFSC | QMCWEB: Ano 4

volta para a edição atual

 

 

 

 

 

 

 

 

Já pensou em emagrecer comendo batata? Fácil, se a batata for a Yacon: uma batata diet!

Breve nos supermercados brasileiros, a batata Yacon é objeto de pesquisa no departamento de Química da FURB; e neste artigo do QMCWEB!
 
 

A batata Yacon, de nome científico Polymnia sonchifolia, da família Asteraceae , também chamada batata "diet" ou polínia, é uma planta herbácea, perene, originária dos Andes, sendo cultivada na Colômbia, Equador e Peru em altitudes de 900 a 2.750m, mas alguns cultivos são feitos a mais de 3.400m. Por ser originária de grandes altitudes, a planta tolera baixas temperaturas e prefere solos aerados, soltos, areno-argilosos e com pH em torno de 6,0.

O tubérculo tem sabor de pêra e melão, sendo bastante consumido no oriente na forma in natura e também na forma de chips. As folhas e as túberas são indicadas para o tratamento da diabetes e do colesterol.

 

A batata yacon está sendo considerada um alimento nutracêutico em decorrência dos estudos sobre a diminuição dos níveis de açúcar no sangue, após consumo repetido da mesma. Esta batata, diferentemente da maioria dos tubérculos que armazenam amido, acumula inulina, uma forma de oligofrutano com alto poder adoçante e baixo poder calórico.

A inulina é um carbo-hidrato cuja cadeia é composta predominantemente por unidades de frutose (frutana), com uma unidade de glicose terminal, sendo a ligação entre as moléculas de frutose do tipo b(2->1), ou seja, uma molécula de sacarose associada a n moléculas de frutose ( n = 30-50 ).

A inulina e a oligofrutose apresentam valores calóricos reduzidos (1Kcal/g e 1,5 Kcal/g). Não são digestíveis porque as ligações b(2->1) entre as unidades de frutose não podem ser hidrolisadas pelas enzimas digestíveis humanas; após serem ingeridas chegam quase que integralmente no cólon. Lá, são fermentadas pela microflora e transformadas em gases (10%), ácidos graxos voláteis (50%) ou encontram-se (40%) na biomassa bacteriana excretada. Assim, a inulina não aumenta nem a glicemia nem a taxa de insulina no sangue, sendo, consequentemente, indicada para os diabéticos.

Hoje, a maioria dos países europeus consideram a inulina uma fibra alimentar. Essa fibra fibra solúvel é encontrada em muitas fontes na natureza e constitui a reserva energética de cerca de 36.000 vegetais (Alho, Banana, Cebola, Yacon , Chicória, Alcachofra, ...)

Conteúdo em inulina e oligofrutose de vegetais

 

Conteúdo em inulina e oligofrutose de vegetais
comumente usados na alimentação humana

Fonte

Parte

Conteúdo em material seco (%)

Contúdo em Inulina (%)

Contédo em oligofrutose (%)

Yacon

Raiz

13-31

3-19

3-19

Alho

Bulbo

40-45

9-16

3-6

Banana

Fruta

24-26

0,3-0,7

0,3-0,7

Cebola

Bulbo

6-12

2-6

2-6

Chicória

Raiz

20-25

15-20

5-10

Alcachofra

Folha/Coração

14-16

3-10

< 1

 

mangostiné

28/10/2012 21:30

mangostão ou mangostiné, implantação


Implantação

do pomar

Na escolha da área, para investimento em cultivo de mangostão, o produtor deve avaliar, além dos aspectos edafoclimáticos, os aspectos estratégicos de localização da propriedade em relação ao mercado consumidor e a proximidade de outros produtores,
visando à formação de volume para comercialização em grandes centros. Considerando que o mangostanzeiro inicia a frutificação somente a partir de seis a oito anos,
após o plantio, o produtor deve planejar o preparo da área para a exploração de outros cultivos de produção mais precoce, para consórcio durante o período improdutivo dessa frutífera, objetivando reduzir os custos de implantação propiciar maior proteção do solo. Uma das opções utilizadas com ótimo resultado,
durante os quatro primeiros anos de crescimento do mangostanzeiro, é o consórcio bananeira. Tendo em vista o porte da planta quando adulta, o espaçamento mínimo, para locais onde o mangostanzeiro apresenta bom desenvolvimento, deve ser 4x4m ou 5x5 m podendo até ficar em 10X10 ou 15X15 em triângulo, resultando em uma densidade de 400 ou 500 plantas por hectare.
A abertura de covas de 60x60x 60 cm deve ser feita com 30 dias de antecedência e a adubação básica vai depender da análise do solo, recomendando-se a aplicação de 15 a 20 litros de esterco curtido de gado, junto com o adubo.

Após o plantio, recomenda-se a colocação de cobertura morta de material disponível no local (palha de arroz, capim seco), ao redor da planta. Pseudocaules de bananeira partidos ao meio e colocados com o lado partido para baixo, junto a muda, constituem uma boa opção para manter a umidade do solo. O mangostanzeiro, após o plantio, desenvolve-se melhor sob sombreamento inicial, pois a luz solar direta afeta o seu crescimento, tornando as folhas endurecidas e de cor verde-amarelada. O sombreamento inicial pode ser feito com sombrite, folhas de palmeira, ou capim seco ou com outras espécies vegetais, sendo a bananeira a que proporciona melhor sombra e umidade para o desenvolvimento do mangostanzeiro O sombreamento é raleado gradativamente à medida que o mangostanzeiro se desenvolve e, por volta do quarto ano, quando a planta estiver com dois a três metros, já deve estar totalmente eliminado.
Ressalta-se, contudo, que a retirada repentina do sombreamento pode causar a queima das folhas.

Tratos culturais

Não há trabalhos de pesquisa sobre calagem e adubação do mangostanzeiro, desse modo, em cada região produtora, são utilizadas diferentes misturas e quantidades de adubo, as quais carecem de validação da pesquisa. Como em qualquer cultivo racional,
há necessidade, inicialmente, da avaliação da fertilidade do solo, para balizamento da aplicação correta da calagem e adubação. Um programa balanceado de adubação, sem falta e sem excesso, é essencial para garantir alta produção com elevada qualidade dos frutos. Com relação aos aspectos fitossanitários, o mangostanzeiro apresenta problemas com a abelha arapuá, ácaros e tripes, porém essas pragas não justificam a aplicação de qualquer defensivo.

Floração e frutificação

Em condições de clima e solo favoráveis e manejo adequado, o mangostanzeiro pode iniciar a frutificação a partir de quatro anos (planta enxertada) ou seis anos (péfranco), em ambos os casos, após o plantio. A produção do mangostanzeiro varia, nos diversos países produtores, em função das condições edafoclimáticas, manejo e idade da planta e oscila entre 200 e 2.000 frutos por planta. No Brasil, são observados casos de produção de até 1.500 frutos por árvore, entretanto, mais importante é a produção de frutos graúdos, com peso médio acima de 100 g. Desse modo, em mangostanzeiros acima de 15 anos, em espaçamento de 5 x 5 metros, pode-se considerar como uma boa produção, 600 frutos, o que resultaria em uma produtividade de 12 t/ha.

Produção e colheita

O ponto de colheita baseia-se na intensidade de coloração do pericarpo e o estágio apropriado, para comercialização em mercados distantes, é quando os frutos apresentam pequenas manchas de cor rósea ou coloração rosa-claro. A colheita deve ser feita com o máximo cuidado, pois queda de alturas superiores a 20 cm, em solo duro, danifica o fruto, inviabilizando-o para comércio em mercados mais exigentes.

Os frutos destinados à comercialização nos grandes centros são previamente selecionados, quanto aos aspectos de maturidade, problemas de endurecimento, manchados e danificados. Após a limpeza, os frutos são classificados por tamanho, com
base no diâmetro transversal, em classes que variam de 9 a 20. Essa classificação se dá em função da quantidade de frutos de diâmetros semelhantes, que cabem, dispostos numa única camada, em caixas de papelão de dimensões internas de 21 x 21,5 cm de comprimento e 6,5 cm de altura, com quatro aberturas de 2,8 cm de diâmetro. Os frutos com classificação nove até 12 (acima de 100 g) obtêm os melhores preços no mercado.

O mangostão ou mangostiné



O mangostão ou mangostiné considerada a fruta mais famosa e mais saborosa do trópico asiático. A rainha Vitória, da Inglaterra (1819-1901), ao prová-la, disse não haver saboreado antes nenhuma fruta tão deliciosa e, a partir daí, ficou conhecida como a fruta-da-rainha.
Pertencente à família Clusiaceae e originário da Ásia, o mangostão é de disseminação bastante restrita, cultivado, principalmente, nas regiões tropicais da Ásia, Índia, Austrália e em alguns países da América.
O mangostanzeiro é nativo do Sudeste da Ásia e atualmente
é encontrado na Indonésia, Malásia, Filipinas, Tailândia, Vietnam, Camboja,
Java, Sumatra, Cochinchina, Ceilão, Singapura e em outras regiões
tropicais, como Costa do Marfim, Madagascar, Sri Lanka, Índia, China,
Austrália.
No novo continente, é cultivado na Costa Rica, Porto
Rico, República Dominicana, Jamaica, Panamá, Havaí, Honduras, Guatemala,Sul da Flórida, Cuba e Brasil .

No Brasil, o mangostão é cultivado, principalmente, nos
Estados do Pará e da Bahia, na maioria dos casos, em pomares de
um a três hectares e em pequena escala no Espírito Santo e São Paulo.

Descrição

botânica e variedades
O mangostanzeiro Garcinia mangostana L., é agrupado botanicamente no Gênero Garcinia e Espécie Garcinia mangostana
Mart. Outras frutíferas conhecidas dessa família são o abricó-do-Pará
(Mammea americana), bacuri (Platonia insignis Mart.) e bacupari
(Rheedia macrophylla).
No Brasil, é conhecido como "mangostão"
ou "mangustão", entretanto, os produtores de Una e do Pará utilizam
comercialmente o nome "mangostin" (aportuguesamento do inglês
"mangosteen"). O mangostanzeiro é uma árvore de oito a dez metros de altura, de formato piramidal, semelhante ao jambeiro, com folhas simples, de coloração verde-escuro e fruto de 4 a 9 cm de diâmetro e 3,6 a 6,5 cm de altura.
A parte comestível é formada por quatro a oito segmentos carnosos
brancos translúcidos e com sabor bastante delicado. Possui de zero a três sementes de dois centímetros de comprimento formadas do tecido nucelar. Não existem variedades de mangostão, uma vez que a reprodução se dá por apomixia, formação do fruto sem fecundação, assim, as plantas são invariavelmente femininas e, portanto, a reprodução por semente funciona como uma clonagem.

Ecologia

A época de florescimento varia de acordo com as condições climáticas, podendo ser concentrada em um ou mais períodos, durante o ano. O mangostanzeiro apresenta tendência de florescimento em anos alternados e a frutificação varia de planta para planta. O período entre a iniciação floral e a antese (abertura da flor) é de 25 dias e da antese até o fruto maduro decorrem 100 a 120 dias.
Propagação
O mangostanzeiro é propagado, principalmente, por meio de sementes, produzindo árvores idênticas à planta mãe. As sementes devem ser semeadas imediatamente após a eliminação da polpa, pois perdem a viabilidade rapidamente. Em condições favoráveis de calor e umidade, as sementes germinam entre 11 e 15 dias após a semeadura.
Após a germinação as mudas devem ser transplantadas para sacos de polietileno com dimensões de 40 x 20 cm com espessura de 15 micras,onde as plantas devem permanecer até alcançarem 40 cm de altura (o que ocorre por volta de 18 a 24 meses). A propagação assexuada pode ser feita por enxertia, mas na prática não constitui nenhuma vantagem, pois as plantas adultas enxertadas tendem a produzir menos.

kiwi

28/10/2012 21:07

Reprodução por estaquia do quivi

 

Para a instalação do pomar poderemos utilizar sementes ou mudas enxertadas.
A técnica mais usada atualmente é a estaquia.

É feita na primavera com enraizadores à base de ácido indol butírico (AIB), quando terão mais chance de sucesso e poderão ser utilizados os ramos podados

Cortar as estacas de caule com 10 cm de comprimento, com dois nós e preservar duas folhas, cortando-as ao meio para evitar grande perda de água.
O corte inferior da estaca é feito em bisel, isto é, em diagonal e deve ficar próximo a um nó.

Passar no enraizador e colocar em bandejas para enraizarem com vermiculita ou casca de arroz carbonizada, mantendo úmido o substrato.
Colocar um plástico por cima para evitar a perda de umidade.

Deixar em cultivo protegido até notar que começam a se desenvolver as gemas, quando então deverão ser retiradas com cuidado e transplantadas para sacos ou baldes plásticos com preparado feito de composto orgânico, adubo animal, farinha de ossos e areia, bem misturados.

Após o plantio, regar e manter esta umidade regando todos os dias por alguns dias.
Manter em cultivo protegido com sombra de 50% até as mudas estarem aptas a serem levadas para campo.

 

Adubação e cuidados do pomar de kiwi

Nos pomares já implantados realizar a adubação de primavera, com nitrogênio ou adubo NPK e farinha de ossos, incorporando no solo ao redor da muda, regando a seguir.
O uso de mulching ao redor da muda é uma boa prática, pois diminui a perda da umidade de regas e reduz a incidência de inços competidores.
Esta cobertura seca poderá ser palhada de lavoura cortada fino, cascas de trigo ou arroz.

No final do inverno, podar os ramos débeis, os que estão dirigidos para o meio da planta, deixando os mais vigorosos.
Deixar de 5 a 6 gemas em cada ponta cortada. Retirar os ramos que secam para aumentar a aeração do pomar.

As regas devem ser regulares e deve-se evitar o encharcamento, pois a cultura é sensível a fungos do solo.

 

Colheita do kiwi

Mudas provenientes de enxertos produzem a partir de 3 a 4 anos após o plantio.

Os frutos são colhidos antes de maduros e podem resistir entre 6 a 8 semanas armazenados.
O ambiente de estocagem deverá ser ventilado e se for levado para refrigeração a conservação nas câmaras frias deverá ser à temperatura de 1 a 2 ºC.

O quivi é um fruto que ainda precisa ser mais conhecido pelos consumidores brasileiros.

Poderá ser usado para sorvetes, sucos e consumo in natura, em saladas de frutas e mesmo saladas salgadas.
Muito pouco presente no mercado e com preço muito alto, sua demanda ainda é algo que precisa ser trabalhado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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15/10/2012 23:04

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